Na manhã desta quinta-feira, 4 de fevereiro, a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jales e Região voltou a se reunir com o prefeito de Santa Fé do Sul, Evandro Mura. Foi a terceira reunião entre o Sindicato e o prefeito nestes primeiros dias de 2021.
Durante o encontro, o presidente José Luis Francisco ratificou a necessidade de planejamento financeiro para reposição salarial em 2022. O presidente frisou que devido à Lei Federal 173/2020, não será possível conceder reajuste em 2021, mas as perdas terão de ser recuperadas no ano que vem. José Luis também pediu ao prefeito que o valor do cartão alimentação pudesse ser reajustado e incorporado ao holerite e, portanto, pago em dinheiro aos servidores, para que eles possam utilizar o valor da forma que necessitarem, ou seja, na farmácia, nos supermercados, em postos de combustíveis, para pagar a conta de água e luz, por exemplo.
“O valor do cartão vai entrar no holerite, mas não vai ser incorporado então não fará parte do percentual orçamentário da despesa com pessoal. Também é importante que o valor seja revisto, além de garantir a isonomia no pagamento para que todos recebam o mesmo valor, o que não acontece hoje”, disse.
Por outro lado, o presidente do Sindicato informou ao prefeito Mura que vai fornecer os uniformes das varredeiras como já fez no passado e pediu que a administração revisse a questão dos EPIs dos trabalhadores braçais, que são fundamentais para a execução das tarefas do dia-a-dia.
SEDE PRÓPRIA
Na ocasião, o presidente José Luis Francisco também solicitou ao prefeito a doação de um terreno de propriedade do município para construção da sede própria do Sindicato. O presidente fez uma explanação dos serviços que serão prestados aos servidores, qual a estimativa de geração de empregos, entre outras razões.
Segundo ele, nessa área haverá campinho de futebol, academia, salão de festas, quiosques, atendimento odontológico e médico, cabeleireiro, e muitos outros serviços.
Em resposta, o prefeito Evandro Mura disse que está de acordo com a doação do terreno, mas ressalvou que a legislação exige anuência da Câmara Municipal.
Diante do “sinal verde” do Poder Executivo, ficou acordado então que o Sindicato vai elaborar um projeto da obra, inclusive com a descrição das atividades que serão desenvolvidas no local e quantas pessoas (entre servidores e dependentes) serão beneficiadas, para apresentá-lo ao prefeito.